Edição: 631 Data:14/05/2008
Criança diz ter sido abusada em escola
Gustavo Ponciano
A Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depaai) começou a investigar ontem o caso de possível atentado violento ao pudor praticado contra uma menina de 5 anos que teria ocorrido no banheiro da escola onde estuda, no Setor Santos Dumont, Região Noroeste da Capital. De acordo com a avó, a dona de casa C., 46, na noite do dia 5 de maio, a mãe da criança, que é enfermeira, constatou vermelhidão na genitália da menina quando foi lhe dar banho. Questionada, a criança disse à mãe que, durante o recreio, foi até o banheiro. Segundo seu relato, lá, um outro aluno, maior e mais velho que ela, teria introduzido o dedo em sua vagina.Segundo conta a avó, a menina sustenta essa versão desde o início.
Criança diz ter sido abusada em escola
Gustavo Ponciano
A Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depaai) começou a investigar ontem o caso de possível atentado violento ao pudor praticado contra uma menina de 5 anos que teria ocorrido no banheiro da escola onde estuda, no Setor Santos Dumont, Região Noroeste da Capital. De acordo com a avó, a dona de casa C., 46, na noite do dia 5 de maio, a mãe da criança, que é enfermeira, constatou vermelhidão na genitália da menina quando foi lhe dar banho. Questionada, a criança disse à mãe que, durante o recreio, foi até o banheiro. Segundo seu relato, lá, um outro aluno, maior e mais velho que ela, teria introduzido o dedo em sua vagina.Segundo conta a avó, a menina sustenta essa versão desde o início.
A delegada Maura Kunyo Gondo afirma que a vítima mudou seu relato, mas não quis revelar em que consiste a contradição. Um funcionário da Escola Direito do Saber, que pediu para não ter sua identidade revelada, afirma que a criança inicialmente afirmou que era um menino que também estuda na escola, mas que depois declarou que o agressor era um homem do tamanho de sua avó.
Relatório preliminar do Instituto Médico Legal (IML) confirma o ato libidinoso que caracteriza o atentado violento ao pudor.De acordo com funcionários da escola, a menina teria continuado nas dependências da instituição de ensino até o termino da aula e que não teria reclamado de nada para nenhum professor ou servidor. Do colégio, declara a avó, a menina foi para a casa da babá, no Jardim Nova Esperança, setor onde também mora a vítima e seus pais. C. afirma que essa foi a primeira tarde em que a criança ficou sob os cuidados desta babá.Durante o turno da manhã, as seis salas de aula da Direito do Saber recebem 162 alunos. A escola, conveniada à rede municipal de ensino, funciona dentro do Centro Educacional Comunitário do Setor Santos Dumont, de acesso livre à população. No local são ministrados cursos de manicure, cabeleireiro, corte e costura, entre outros. Segundos funcionários, a entrada à escola é restrita.Membro da Secretaria Municipal de Educação (SME) junto à Rede de Proteção à Criança, Adolescente e Mulher Vítima de Violência, Lucinete Jadilina de Oliveira afirma que a secretaria vai acompanhar o caso e que seu maior interesse é o da defesa da criança e a da elucidação do fato com a descoberta da autoria, caso laudo definitivo do IML confirme o ato libidinoso.
Guarda baixa 1Gercy Camêlo, da Guarda Municipal, disse aqui que há viaturas na ronda escolar. Leitor fala: “Não existe ronda escolar. Ao todo, a GM tem nove viaturas e só três estão rodando, para muitos fins, menos ronda escolar”
.Guarda baixa 2Onde estão as outras seis viaturas da GM? “No pátio, apodrecendo ao sol e chuva”. Outro leitor: vácuo de poder na Secretaria de Administração, a que pertence a GM, “atrapalha tudo”. Então, não é culpa de Camêlo
.Guarda baixa 3Diz um guarda: pode ocorrer “a qualquer hora” em Goiânia a tragédia de ontem em Luziânia, quando um rapaz de 17 anos deu cinco tiros na professora Vera Lúcia Barbosa dentro do colégio Vasco dos Reis
.Guarda baixa 4A professora o viu usar droga na escola e ele reagiu atirando. Segundo a PM, nenhum a acertou. “Em Goiânia, a Guarda não cuida das escolas”, diz o integrante. Mas só encontraria droga e arma se revistasse todos os alunos, o que é impossível e inócuo.